Somos alunas do curso de extensão Mediadores de Leitura na Bibliodiversidade/UFRGS. Polo de Agudo
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Clipe homenagem á educação infantil- textos de Rubem Alves
domingo, 12 de dezembro de 2010
Corpo em Movimento
A DANÇA E A ALMA
A dança? Não é movimento,
Súbito gesto musical
É concentração, num momento,
da humana graça natural.
No solo não, no éter pairamos,
Nele amaríamos ficar.
A dança - não vento nos ramos:
Seiva, força, perene estar.
Um estar entre céu e chão,
Novo domínio conquistado,
Onde busque nossa paixão
Libertar-se por todo lado...
Onde a alma possa descrever
Suas mais divinas parábolas
Sem fugir a forma do ser,
Por sobre o mistério das fábulas.
Carlos Drummond de Andrade
(Equipe do blog leituraesonho)
sábado, 11 de dezembro de 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
Dança Criativa- LEITURA DE LINGUAGENS VERBAIS E NÃO VERBAIS
LEITURA DE LINGUAGENS VERBAIS E NÃO VERBAIS
Brincando com as palavras
Eu e minhas colegas de blog, pensamos que é muito importante a relação palavra e imagem, em todas as fases da vida. Porém é na educação infantil e nós anos iniciais que ela é mais usada, pois a criança, não alfabetizada faz assim a associação. Percebe-se que com o tempo isso é deixado de lado, às vezes por nós professores que no dia-a-dia vamos esquecendo um pouco esta relação. E às vezes, pelos alunos que passam a achar que por lerem não necessitam fazer estas associações tão importantes. Na educação infantil e nos anos iniciais a descoberta do mundo letrado, faz com que a criança viaje, tudo que lhe é apresentado é interessante; ela busca sem cessar por este mundo que está sendo descoberto. As crianças pequenas fazem a associação da imagem com a palavra de uma forma tão clara, que às vezes nos surpreendem. Parece que para elas isso é mais cotidiano, do que para as crianças maiores, que acabam perdendo o gosto depois de alfabetizadas. Ou pensamos também, que com as crianças maiores as aulas às vezes, por serem mais corridas, desfavorecendo esse hábito. Com as crianças menores, tiramos um tempo maior para fazer estas observações, reflexões e análises, tão importantes no processo de leitura. Sem contar que desta forma o mediar o conhecimento torna-se mais lúdico, prazeroso, a brincadeira, vai lado a lado com o aprendizado. E isto favorece o interesse das crianças e este lúdico do processo ensino e aprendizagem; vai com o tempo dando lugar as aulas cansativas e maçantes para a criança. A velha questão dos conteúdos a serem atingidos, faz com que esqueçamos a maneira lúdica de ensinar e assim a criança vai perdendo um pouco a capacidade de imaginação e de associação; que deveria ser cada vez maior. Concordamos com o que diz o texto “de fato se for lúdico, bem-humorado, independentemente se é em prosa, ou verso, tende a agradar crianças de qualquer idade”. A poesia deve ser trabalhada com a criança primeiramente para desenvolver sua imaginação, criatividade, pensamento lógico, para possibilitar o encantamento o belo e o prazer. Pensamos que quando as crianças já gostarem de trabalhar com a poesia, quando a poesia já fizer parte do dia-a-dia do aluno; podemos sutilmente começar a trabalhar questões ortográficas, gramaticais entre outras. Não trabalhamos com as crianças maiores, mas observamos com os nossos filhos, que com o passar do tempo; fica cada vez mais difícil, analisar, interpretar e observar uma situação, para eles isso é perder tempo. Enquanto mediadores de leitura precisamos buscar uma forma de dar seqüência a essa forma tão importante de aprendizado, fazendo com que as crianças em todas as fases percebam essa importância. Sabemos que não é uma coisa fácil, devido a grande missão que a escola tem hoje; pois tudo que é importante, ou às vezes aparentemente importante, vem para ser trabalhado pela escola. Enquanto educadores precisamos usar a razão e o coração e sobre tudo a sensibilidade; para poder discernir o que é verdadeiramente importante para o aprendizado e para a vida de nossas crianças. Equipe do blog "leituraesonho".
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
O Mundo da Criança.. Imaginação... sonho... viajar...
Ah, alegria, alegria; haja alegria!
Vejam e acreditem na esperança
Bem vindos ao reino da fantasia!
Bem vindos ao mundo de uma criança!
Deixem de lado a solidão!
Esqueçam a agenda preenchida!
Aconcheguem o coração…
E agarrem-se à vida!
Aqui serão tratados como realeza!
Príncipes, princesas, dragões e fadas…
…De tudo pode aparecer!
Imaginem só o que aqui poderão fazer!
Sejam bem-vindas grandes crianças; e sejam abençoadas!…
tiago.freitas_@hotmail.com
http://wwwblackwings.blogspot.com/
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
A RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO.
A escola é a instituição mais conhecida da nossa cultura, é um dos meios onde existe a possibilidade de desenvolver as nossas capacidades e potencialidades, mas para que isso aconteça, é necessário que ela tenha estrutura suficiente para conseguir a satisfação de necessidades interesses e aspirações, tanto do corpo docente quanto discente.
Vê-se que a responsabilidade social da escola e dos professores é muito grande, pois, cabe-lhes escolher qual concepção de vida e de sociedade deve ser trazida a consideração dos alunos e quais conteúdos e métodos lhes propiciam o domínio do conhecimento e da capacidade de raciocínio necessário a compreensão da realidade pratica na profissão, na política, nos movimentos sociais (LIBÂNEO, 1994, p. 22)
A escola deve ser considerada como meio para desenvolvimento do ser humano. O sistema escolar deve ser capaz de favorecer o desenvolvimento do aluno de maneira que ao fazê-lo esteja contribuindo com o aprimoramento dos grupos sociais. Os componentes fundamentais de uma escola são seus recursos humanos, alunos e professores, pois sem eles a escola perde seu sentido. Não basta ter uma boa infra-estrutura escolar, se quem nela trabalha não contribua de forma significativa para seu bom andamento. A importância da escola, depois da família, é fundamental, pois é nela que se deve dar continuidade á construção desse pequeno ser em formação o “aluno”.
O estabelecimento escolar é definido como um grupo de professores que assumem coletivamente a responsabilidade de desenvolver os dispositivos de ensino e aprendizagem, mais eficazes. A centralização tradicional nas disciplinas dá lugar a uma gestão integrada da escolaridade, dosa alunos em função de objetivos comuns, o que favorece o desenvolvimento de competências coletivas (THURLER, Mônica Gather, tradução WOLFF, Jeni 2001, p. 169)
A relação professor e aluno acontece quando há entre ambos a capacidade emocional de discutir suas competências, seus saberes com respeito, cordialidade e amizade. O resultado disto será o que há de fundamental em uma relação, o diálogo que é a palavra chave de uma relação entre professor e aluno. Na atualidade a relação professor aluno dentro das quatro paredes de uma sala de aula, às vezes torna-se difícil; por encontrarmos na sala de aula uma diversidade de comportamentos, de pensamentos e atitudes. Se o professor não tiver cumplicidade consigo mesmo, como buscar a cumplicidade com o aluno em uma sala de aula?
Para Morales tradução de Ribeiro (1999, p. 25): “O professor pode ensinar mais com o que é do que com aquilo que pretende ensinar, seu modo de fazer as coisas implica mensagens implícitas de efeitos que podem ser negativos ou positivos.”, só há cumplicidade se surgir o diálogo, ele tem que ser freqüente, insistente, consciente e responsável, para que dele surja o efeito desejado. Temos bons motivos para sermos otimistas na relação professor e aluno quando a mesma for embasada na sensibilidade, no diálogo, no controle emocional e no respeito mútuo. A relação professor aluno necessita de uma parceria sem limites pensando que têm um interesse comum, o processo ensino e aprendizagem. Para o sucesso deste é necessário que professor e aluno vivam num ambiente de reciprocidade, num espaço em que as relações fluam de forma saudável, amigável e respeitosa. Para que isto aconteça, seria conveniente que o professor conhecesse o contexto social, psicólogo, cognitivo e emocional do aluno, para assim compreender situações conflitantes, desgastantes e a baixa aprendizagem que por vezes ocorre.
Segundo Johann (1985, p. 38): “É também na capacidade de permanecer sereno e tranqüilo que está o segredo de um relacionamento humano equilibrado e amoroso.”, o professor precisa ter sensibilidade e competência para perceber que seus alunos possuem um potencial a ser explorado, mesmo que este não seja visível, porém ele existe. A relação professor e aluno devem estar amplamente ancorados na afetividade para que o potencial de seus alunos possa fluir de forma positiva.
A afetividade compreende as necessidades fundamentais como: amar e ser amado; proteger e ser protegido, ser aceito e acolhido. A afetividade é quem determina a atitude geral do ser humano diante de qualquer experiência vivencial, que promove os impulsos motivadores e inibidores, que percebe os fatos de maneira agradável ou sofrível, que confere uma disposição indiferente ou entusiasmada e que determina sentimentos, que oscilam entre dois pólos, a depressão e a euforia; que se manifesta no contato social, no relacionamento com a realidade e com as pessoas.
GISLENE F. D. PESERICO
2008
terça-feira, 30 de novembro de 2010
LEITURA E LITERATURA
Por Davi Arrigucci Junior
Muitas vezes, sentimos curiosidade em saber que idéias e sentimentos a experiência da leitura provoca no leitor. Utilizando-se das reflexões de alguns grandes leitores, como Montagne, Borges, Proust e Saint Beuve, o autor faz considerações sobre a leitura como caminho da sabedoria, fonte de felicidade, forma de despertar o espírito para a reflexão, espaço de liberdade e imaginação.
"(...) a experiência da leitura é a nossa aventura, a história romanesca em que penetramos pelo simples ato de abrir um livro. Algo do encanto da descoberta infantil permanece sempre nessa experiência."
"(...) os livros que cativam nossa atenção para o mundo das letras são também formas de despertar nosso espírito para a reflexão. Guardam em si todo o fascínio, mas também a chispa que faz disparar o pensamento."
"O leitor que, preguiçosamente, apenas reproduz o que leu, o leitor que feitichiza o livro, seja como mercadoria, seja como objeto bonito, como mania de bibliófilo, este não é exatamente o leitor proustiano. O leitor proustiano é o que pensa através das conclusões que vêm dos outros, que inventa por si a partir do desejo aceso pela leitura. Com isto, PROUST mostra que o ato de ler é, na verdade, dos mais complexos, porque não podemos ir além do que ali se diz e, no entanto, precisamos ir além do que ali se diz, imaginação a solta."
Publicação: Série Idéias n.13. São Paulo: FDE, 1994.
Páginas: 19-24
Retirado do Site http://www.crmariocovas.sp.gov.br/lei_a.php?t=004
domingo, 28 de novembro de 2010
OS DIFERENTES SIGNIFICADOS E SENTIDOS DAS PALAVRAS.
Vivenciei uma situação com meu sobrinho que nasceu e mora em Barra do Garças, no Mato Grosso do Norte, divisa com Goiás. Há na fala deles, muitas palavras que para nós gaúchos é completamente desconhecida. Ele estava passeando na casa de meus pais aqui em Agudo, nas férias de verão. E numa tarde o Maollo foi andar de bicicleta, com uns menininhos vizinhos nossos e caiu. Os menininhos vieram correndo me chamar, que ele estava caído e não conseguia caminhar. Assustada sai correndo achando que ele pudesse ter quebrado alguma coisa. Quando cheguei perto, ele estava sentadinho no chão chorando, então tentei levantá-lo e colocá-lo em pé, ele me disse chorando “não posso “TRISCAR” meu pé no chão”. Não entendi o que ele disse e mesmo naquela situação, tive que rir e o pobrezinho chorando com o pezinho pendurado. Os menininhos também olhavam intrigados, sem entender nada. Parei de rir e disse, meu querido explica para a tia o que é “TRISCAR” e ele me disse acho que é “botar o pé no chão”. Peguei o Maollo no colo e fomos para casa, quando cheguei perguntei a minha irmã o que era “TRISCAR” e ela me disse que era “não conseguir pisar no chão”. Eu nunca tinha ouvido tal palavra. Começamos massagear o pezinho dele e logo ele conseguiu “TRISCAR” o pezinho no chão. Convivendo com meus sobrinhos já vivenciei varias situações como esta, por exemplo, “ARRIBAR” que significa levantar, erguer “estar com a ARCA CAIDA” que é quando se tem muita dor nas costas. “ATENTA” que significa incomodar, perturbar. “CÃO CHUPANDO MANGA COM SAL” que significa uma criança que não obedece. Dar “PITÍ” expressão, usada para definir uma criança birrenta, ou teimosa. A fala do mato-grossense e muito diferente da nossa e mesmo minha irmã, nascida e criada no Rio Grande do Sul, acostumou-se e usa as expressões regionais daquele lugar. Vivenciei uma outra situação há bem pouco tempo, participei de um curso, onde o palestrante era de São Paulo; e durante sua palestra usou as expressões “CÃO DE ZORBA” para definir uma criança muito danada, medonha ou arteira. “PARA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER” expressão usada quando acontece alguma coisa muito absurda.
Vamos rir um pouco?
O rapaz passava em frente a um chaveiro quando viu uma placa: "Tracam-se segredos". Parou aruptamente, entrou na loja, olhou para os lados e cochichou para o balconista:
__Eu sou gay, e você?
Professor e aluno.
Professor: _ Joaquim, diga o presente do indicativo do verbo caminhar.
Aluno: _ Eu caminho ... Tu camnhas ... Ele caminha ...
Professor: _ Mais depressa!
Alunp: _ Nós corremos, vós correis, eles correm!
A Loira.
Uma loira saá do consultório muito confusa. Intrigada, ela voltou até a porta e perguntou ao doutor:
__ Desculpe ... Mas só para eu não ficar com dúvidas... O senhor disse Capricórnio ou Sagitário?
__ Câncer minha senhora! Câncer...
É cana pra todo mundo!!!
O bêbado está levando a maior dura do delegado:
__ Quer dizer que o senhor estava envolvido na briga desses pilantras?
__ Quem? Eu? De..hic... jeito nenhum, dotô delegado. Eu sou da paz!
__ Então por que os policiais truxeram o senhor pra cá?
__ Eles trouxeram... hic.... não... fui que quisvir...
__ Tava a maior ... hic... briga no bar! Ai encostou o camburão... hic... e um policial gritou... hic... "É cana pra todo mundo!" Aí eu falei: "Tô dentro!"
Viciado no orkut.
O Joãozinho era muito viciado no orkut, não saia da internet. Só que um dia a mãe dele disse: __Você vai ter que ir para igreja, você está muito viciado. Ai o Joãozinho foi parar na igreja. Veio o padre e perguntou:
__Você aceita Jsus? Ai Joãozinho respondeu:
__È só ele me adicionar.
A Oração.
Professora:__ Joãozinho, me diga sinceramente, você ora antes de cada refeição?
Joãozinho:__ Não professora, não preciso ... A minha mãe é uma boa cozinheira.
Mas, já?
O sujeito chega 15 minutoa atrasado a uma conferencia e, ao entrar, o porteiro o alerta:
__ Por favor! Não faça barulho!...
__ O que? Já tem gente dormndo?...
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
A Leitura de Imagens
Ao lermos um texto, muitas vezes, não damos importância às imagens que ele apresenta. Ao contrário do que pensamos, essas não são meramente ilustrativas, pois trazem informações importantes acerca do assunto abordado.
Na verdade, as leituras de imagens fazem parte de nossas vidas. Quando olhamos um quadro tentamos imaginar o que o pintor retratou ali, nos reportamos à época do mesmo, avaliamos suas características gerais e individuais, sejam elas de objetos, paisagens, pessoas, animais, alimentos, etc. Dessa forma, identificamos os elementos ali presentes, se estão vivos ou mortos, se estão estáticos ou se movem e conseguimos até mesmo imaginar o que as pessoas conversavam.
A imagem trás dados importantes para se sair bem na prova
Se você não estiver acostumado a olhar e analisar imagens, é bom se voltar para estas durante a realização das provas, já que tem relevante valor de interpretação, além de trazer elementos que muitas vezes auxilia na leitura do texto.
Se fizer a leitura da imagem antes de ler o texto, essa facilitará na compreensão do mesmo, visto que você já conseguiu coletar dados relevantes
Mas fique atento para não perder informações, treine, observe, busque aumentar sua percepção diante de figuras. Exercite sua percepção todos os dias até a chegada das provas.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola
Leitura Prazerosa
domingo, 21 de novembro de 2010
PARA UMA LEITURA
Ler por prazer é o X da questão
Num país castigado pelo analfabetismo, projetos de incentivo à leitura são muito mais que bem-vindos: são fundamentais
A RELAÇÃO ENTRE A LITERATURA INFANTIL E A ESCOLA.
A relação entre a literatura infantil e a escola e forte desde o inicio até hoje, diversos estudiosos defendem o uso do livro infantil em sala de aula. Atualmente o objetivo não é mais transmitir os valores da sociedade e sim propiciar uma nova visão da realidade social, através da literatura infantil.
A literatura infantil é destinada especialmente às crianças entre dois e dez anos de idade. O conteúdo de uma obra infantil precisa ser de fácil entendimento pela criança que lê, seja por si mesma, ou com a ajuda de outra pessoa adulta. Além disso, precisa ser interessante e acima de tudo, estimular a criança. É no encontro com qualquer forma de literatura que os homens têm a oportunidade de ampliar, transformar ou, enriquecer sua própria vida.
Todos os educadores reclamam muito, atualmente contra o crescimento desinteresse dos estudantes de todos os graus pela leitura. Muitas e diferentes razões são apontadas para o fato: descuido familiar, decadência do ensino, excesso de facilidades na vida escolar, apelos sociais como muitas formas de diversão etc (CUNHA, 1991, p. 9).
Os educadores se vêem diante de um grande problema, ele está consciente do compromisso que tem, de iniciar os seus alunos pelos caminhos da leitura, pelo mundo das palavras; e sabe também que da qualidade do seu trabalho é que depende o sucesso da formação do gosto pela leitura na criança. Por outro lado, sente-se despreparado, pois os cursos de formação de professores não tratam da leitura e nem da formação de leitores.
Estamos diante de um fracasso escolar quando nos referimos à leitura; a perda de interesse é encontrada em todos os ambientes escolares e cabe a nós educadores, resgatar o gosto pela leitura. O gostar de ler não tem nada a ver com herança genética ou biológica; ninguém nasce gostando de leitura, aprendemos a gostar de ler e essa aprendizagem é cultural, o modo de abordar a leitura é o grande diferencial para os pequenos leitores.
Segundo Bamberger (1977, p. 31) “um bom leitor não somente encontra prazer nos livros, mas também pode pensar melhor e aprender melhor” o ato de ler constitui a forma pela qual é possível compreender melhor o mundo, entender os fatos e se posicionar diante deles. Sabemos, pois, que a leitura leva ao conhecimento das letras, que, por sua vez, formam as palavras, que formam os textos e nos levam ao mundo do conhecimento e do saber sistematizado.
Para que a criança sinta gosto em ler é necessário que a leitura a atinja, seja uma leitura instigante, provocativa, que ofereça a possibilidade de fazer ver o novo, proporcionando o prazer da descoberta. A leitura, não deve se limitar à obrigação de ler, por ler, a escola deve criar condições para que o pequeno leitor tenha gosto e prazer pela leitura que esteja fazendo.
Para Cunha (1991, p. 47) “seria, pois, muito importante que a escola procurasse desenvolver no aluno formas ativas de lazer, aquelas que tornam o indivíduo crítico e criativo, mais consciente e produtivo. A literatura teria papel relevante nesse aspecto” à literatura infantil tem uma magia e um encantamento que são capazes de despertar no leitor a criatividade, criticidade, sem contar o prazer de ler. É preciso que os educadores despertem no aluno a curiosidade e o desejo de ler, de prender-se a leitura, a saboreá-la e não apenas ler, decifrando códigos.
Todo entusiasmo do aluno vai se acabando, quando a leitura é apenas um ato obrigatório, a chamada “leitura-dever”, pode não ser a única causa; mas inserir uma leitura não desejada, mas obrigatória ao aluno e ainda assim sem estimulá-lo vai desgastando o seu gosto, o seu prazer de ler.
A leitura prazerosa e ideal, para crianças, é aquela capaz de provocar o riso, a emoção e a empatia com a história, fazendo o pequeno leitor voltar mais vezes ao texto para sentir como ele é emocionante. A leitura que permite o pequeno leitor a viajar no mundo dos sonhos, das fantasias e da imaginação; é um exercício para a vida adulta, e uma forte contribuição na formação da personalidade e do caráter da criança.
GISLENE F. D. PESERICO - 2007
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO
A literatura de modo geral amplia e diversifica nossas visões e interpretações sobre o mundo e da vida como um todo. Precisamos estar atentos a esta questão, pois a ausência da leitura em nossa vida bloqueia a possibilidade e acaba de certa forma, nos excluindo dos acontecimentos, da interpretação, da imaginação e da ficção arquitetada pelo autor, seja num romance ou num artigo; numa crônica ou num conto, numa poesia ou num manifesto, num jornal ou num ensaio, num gibi ou numa história infantil ou infanto-juvenil, enfim, são inúmeras as possibilidades de mergulhar no mundo da fantasia e da realidade encontradas no mundo das palavras. Na adolescência acaba-se excluindo a literatura do seu convívio diário, devido à falta do gosto pela leitura. Nas escolas, até que se tenta alguma coisa, no entanto, não chega a ser eficaz; quanto aos pais, nem todos tem o gosto pela leitura, desmotivado assim, seus filhos. Considerando que o exemplo, neste processo, ganha grande significado na construção de novos leitores. Vivemos num mundo contemporâneo onde às palavras rascunhadas no papel não têm muito valor. A literatura hoje é recurso dos mais ricos, sendo que os mais pobres, até possuem este recurso, porém, não é explorado de forma adequada. Dessa forma, a literatura contemporânea se transformou num produto de elite, e aqueles que não tem o acesso ou simplesmente não tem o gosto de ler são deixados de lado. Tal realidade ganha veracidade quando comparamos alunos e escolas particulares com alunos de escolas públicas, visualizamos resultados extremamente desanimadores. A leitura no seu sentido geral amplia nossos horizontes e nos transporta ao mundo da imaginação, sem contar os conhecimentos mil que acabamos adquirindo quando mergulhamos em universos desconhecidos como a literatura policial, a literatura infantil ou infanto-juvenil, a literatura fantástica, a literatura clássica, além dos artigos políticos, econômicos, sociais e culturais encontrados nos jornais e em outros veículos de informação impressa. Portanto, é de suma importância desenvolver em nós uma “cultura de leitura”, pois só assim seremos aprendizes e formadores de opinião em todo ambiente social e democrático que estivermos.
Prof. Roberto Cerqueira Dauto
Graduado em Letras, técnico em Informática, publicitário, poeta, escritor e Diretor-Membro da Creche “Lar da Criança”.
Publicado no Recanto das Letras em 21/03/2006
Código do texto: T126258
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
PARA REFLETIR...
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terça-feira, 16 de novembro de 2010
DICAS...
GOSTAR DE LER:
- Conte histórias mesmo antes de ele aprender a falar.
- Leia para dar o exemplo.
- Leia com ele (ou para ele) durante meia hora por dia.
- Leve-o a bibliotecas ou a livrarias.
- Estimule-o a manusear os livros e, ao mesmo tempo, conservá-los.
- Dê a ele livros, gibis e revistas.
(Revista VEJA)
(Imagem da internet)